Leia nosso Post

Cãe e gatos também sofrem de câncer de mama

Outubro Rosa: prevenção para tutoras e pets

Todo ano a Outubro Rosa atrai a atenção das pessoas para um assunto muito importante: a prevenção ao câncer de mama. Uma das doenças mais recorrentes no Brasil, ela pode ser tratada de forma mais efetiva se descoberta ainda no início. Apesar da grande divulgação sobre o tema, o que pouco se sabe é que este também é um problema que assola com frequência animais de estimação.

Se entre as mulheres a previsão é que sejam descobertos cerca de 65 mil novos casos de câncer de mama por ano, acredita-se que aproximadamente 45% das fêmeas da população canina sejam acometidas pela doença. Já entre os gatos, este número chega a 30%. Por isso, é importante não negligenciar os cuidados e precauções com os pets.

O que causa do câncer de mama em animais?

Vários podem ser os fatores que influenciam no desenvolvimento da doença entre os cachorros. Além de uma pré-disposição racial – Poodle, Shih Tzu e Yorkshire são algumas das raças que tendem a apresentar maior número de casos -, outras situações podem ser determinantes para o aparecimento de tumores mamários. A gravidez psicológica, por exemplo, é considerada uma das principais causadoras deste tipo de câncer em fêmeas.

Como posso prevenir, diagnosticar e tratar a doença?

A melhor forma de prevenção é a castração precoce. Apenas 0,05% das cadelas que fazem o procedimento antes do primeiro cio apresentam câncer de mama no futuro. Se a castração for feita até o terceiro cio, o número sobe para algo em torno de oito a 25%. Também não é recomendado o uso de anticoncepcionais – eles aumentam a chance de lesões nas mamas dos animais.

É importante que os tutores estejam atentos à rotina e aos hábitos do pet. Além de reparar em possíveis tumores na área mamária, outros sintomas podem indicar alguma disfunção na saúde dos animais, como inchaços, dores ao pressionar e até mesmo liberação de alguma secreção com odor incomum. Visitas periódicas ao médico também podem ajudar a detectar problemas de forma precoce, facilitando o tratamento.

Ao detectar quaisquer destes sintomas, é importante que o tutor entre em contato com o veterinário para agendar uma consulta, onde alguns exames devem clínicos devem ser feitos para elaborar um diagnóstico preciso. Uma vez constatado o câncer, o tratamento costuma ser a retirada cirúrgica dos tumores. As opções, no entanto, variam de acordo com o tamanho do tumor, as condições de saúde e a idade do pet.

Foto de Anna Shvets no Pexels